22/08/2023


Política

Guarapuavano formou juízes que julgam Lula

"Muita coincidência", diz Clèmerson Merlin Clève a jornalista

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No dia em que o Brasil se volta ao julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Porto Alegre, um guarapuavano se destaca nos bastidores do cenário constitucionalista brasileiro. De acordo com o jornalista Aroldo Murá, na sua coluna desta quarta feira (24), o professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), da UniBrasil, e um dos mantenedores da Faculdade Campo Real de Guarapuava,  constitucionalista Clèmerson Merlin Clève, arguiu três dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em bancas acadêmicas: ministro Luis Roberto Barros, em banca para doutorado na Universidade Estadual do Rio de Janeiro; os ministros Ricardo Lewandowsky e Alexandre Moraes em concursos para livre docência na Universidade de São Paulo (USP). O STF é o tribunal que poderá analisar decisões da Lava Jato em grau recursal.

Ministros Luís Roberto Barros, Ricardo Lewandowsky e Alexandre Moraes (Foto: Aroldo Murá)

Também foi professor de graduação na Faculdade de Direito da UFPR do procurador Regional Maurício Geran e orientador, no curso de mestrado na mesma UFPR, do juiz Sergio Moro e do desembargador João Gebran Neto (do TRF-4).

Em informação dada a Murá, Clève tinha antecipado que três paranaenses atuariam nesta quarta no TRF4:o desembargador federal João Gebran Neto; o advogado René Dotti, atuando como assistente da acusação contratado pela Petrobrás; e o procurador federal, agente do MPF, Maurício Gerun.

Para Clève, entretanto, há nisso tudo muita coincidência. “Trata-se de ordenação de dados organizados caprichosamente pelo destino ou uma conjugação de fatos curiosos, disse ao jornalista paranaense.

Cristina Esteche

Jornalista

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