No dia em que o Brasil se volta ao julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Porto Alegre, um guarapuavano se destaca nos bastidores do cenário constitucionalista brasileiro. De acordo com o jornalista Aroldo Murá, na sua coluna desta quarta feira (24), o professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), da UniBrasil, e um dos mantenedores da Faculdade Campo Real de Guarapuava, constitucionalista Clèmerson Merlin Clève, arguiu três dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em bancas acadêmicas: ministro Luis Roberto Barros, em banca para doutorado na Universidade Estadual do Rio de Janeiro; os ministros Ricardo Lewandowsky e Alexandre Moraes em concursos para livre docência na Universidade de São Paulo (USP). O STF é o tribunal que poderá analisar decisões da Lava Jato em grau recursal.
Também foi professor de graduação na Faculdade de Direito da UFPR do procurador Regional Maurício Geran e orientador, no curso de mestrado na mesma UFPR, do juiz Sergio Moro e do desembargador João Gebran Neto (do TRF-4).
Em informação dada a Murá, Clève tinha antecipado que três paranaenses atuariam nesta quarta no TRF4:o desembargador federal João Gebran Neto; o advogado René Dotti, atuando como assistente da acusação contratado pela Petrobrás; e o procurador federal, agente do MPF, Maurício Gerun.
Para Clève, entretanto, há nisso tudo muita coincidência. “Trata-se de ordenação de dados organizados caprichosamente pelo destino ou uma conjugação de fatos curiosos, disse ao jornalista paranaense.