Cinquenta anos e dez meses de prisão em regime fechado. Esta é a unificação das penas atribuídas ao ex-presidente da Câmara de Vereadores de Guarapuava Ademir Strechar. A decisão foi anunciada nesta semana, de acordo com o advogado Marinaldo José Rattes, que atua na defesa do ex-vereador. Ele está preso há cinco anos, desde o dia 13 de setembro de 2013, envolvido na Operação Fantasma.
De acordo com Marinaldo, outros três processos ainda tramitam em 1º grau, e encontram-se na fase de instrução. “Também está em trâmite um recurso de agravo e execução discutindo a redução das penas já cumpridas.
Marinaldo lembrou também que todos os bens de Strechar foram a leilão, sendo um Jeep Troller, uma motocicleta, um Corvette apreendido pela Polícia Federal ainda no Porto de Paranaguá e cerca de R$ 204 mil, na época, que estavam depositados em contas bancárias dos filhos de Strechar.
Ao todo, Strechar responde por nove condenações por peculato, estelionato e falsidade ideológica. A mais conhecida das acusações foi quando o Ministério Público flagrou o então presidente da Câmara usando servidores para desviar dinheiro púbico – ele usava os funcionários como “laranja” e ficava com a maior parte dos salários.