Empresário pode ter matado em legítima defesa, mostra vídeo

A polêmica envolvendo uma briga que acabou com uma morte e duas pessoas feridas no último dia 08 de fevereiro em Guarapuava ganha corpo, principalmente, nas redes sociais e em intervenções diretas e com pessoas que tem contato com o portal RSN. São familiares de Antonio Lima Filho, o Toninho, autor do disparo fatal contra Avilmar Cordeiro, 62 anos. A nova tese a partir de imagens de novo vídeo é que o autor atirou em legítima defesa, após ter sido alvejado pelas costas por tiro que teria sido disparado por Avilmar.

Durante a tarde deste domingo, vídeos foram encaminhados à RSN, entre estes um cujas imagens seriam captadas por câmeras da empresa de Toninho, de frente para a cena da briga. De acordo com o advogado de defesa do empresário, Marinaldo José Rattes, essas imagens mudaram a linha da investigação policial. “São imagens que mostram quem o meu cliente atirou em legítima defesa, já que foi alvejado pelas costas pelo Avilmar”.

De acordo com Marinaldo, as imagens desse vídeo permitiram que a polícia encontrasse uma segunda arma, um revólver 32, dentro de uma patente. Essa arma teria sido usada por Alvimar contra Toninho, já que os tiros contra o primeiro são de calibre 38.

“O aparelho que está com essas imagens foi apreendido para perícias técnicas, pios quando vimos os outros vídeos que estão circulando, já era quinta feira de carnaval. Por isso, houve demora na busca por esse revólver”. Segundo Marinaldo, ainda há câmera num contêiner na área pivô da briga que continuou filmando e que não foi apreendida.

O empresário encontra-se internado em hospital em Curitiba e, segundo o advogado de defesa, o seu estado continua sendo grave. Ele foi atingido por golpes de facão desferidos pelo enteado de Avilmar, Rogério.

CAMINHADA

Caminhada pelo Centro da cidade (Foto: Divulgação)

Familiares de Avilmar fizeram uma caminhada (leia mais sobre isso aqui), mesmo com chuva, neste domingo (18) pela Rua XV de Novembro até o Parque do Lago, organizada pela filha Giselle, pedindo justiça pela morte do pai.