Se alguém pensa que esse será um dia triste para quem conheceu Jucelino Nassar, o Tocha, está enganado. O tatuador, que marcou época em Guarapuava, Ponta Grossa e nas praias do litoral paranaense e de Santa Catarina, segue para outra dimensão de forma livre, como sempre foi.
Vítima de um câncer no fígado e que gerou metástase por outros órgãos, Tocha lutou pela vida enquanto pode. Fez transplante, tratou a doença, não desistiu, mas como dizem por aí, a sua hora chegou. Ele morreu por volta das 03 horas da madrugada desta terça feira (20), no Hospital São Vicente em Curitiba. Seu corpo está sendo transladado para Guarapuava e o velório começará por volta das 18h na Capela Funerária Santa Cruz, localizada na Rua Tiradentes, 419, Centro. O sepultamento será no Cemitério Municipal, às 10 horas, amanhã, quarta (21).
Mas o dia de hoje (20) será marcado por homenagens. Desde que a notícia de sua morte se espalhou, amigos tomam conta das redes sociais para homenageá-lo. Outros preparam o que pedido que Tocha fez nos últimos momentos. “Ele quer um velório alegre, com muito rock, cerveja, motoqueiros. Enfim, tudo o que gostou de fazer. E vamos fazer como ele pediu”, disse Thiago Morgado Aragão, amigo do tatuador.
Tocha tatuou a própria vida escolhendo a arte de viver à sua maneira. Primeiro tatuador de Guarapuava, a sua trajetória profissional começou lá nos idos de 1985. A arte está presente em milhares de corpos por aí afora. Bon vivant, viveu a vida como quis; chocou os mais conservadores; surpreendeu os mais chegados; curtiu à sua maneira, sem se importar com convenções, exemplo disso é a memória que quis deixar cravada na mente dos amigos e familiares, com a alegria com a qual deseja se despedir.