Foram divulgados nesta segunda feira (26) os nomes dos quatro consórcios nacionais e internacionais que vão fazer os estudos de engenharia para implantação da nova ferrovia, com quase mil quilômetros, que ligará Dourados (MS) ao complexo portuário do Litoral do Paraná, trecho passa por Guarapuava.
A obra está dividida em dois trechos. O primeiro tem 400 quilômetros e liga o Litoral do Paraná a Guarapuava. O segundo, com aproximadamente 600 quilômetros, vai de Guarapuava até Dourados (MS), passando por Guaíra, e conta com a implantação de 350 quilômetros de linha nova, além da reabilitação do trecho já existente entre Guarapuava e Cascavel.
Os nomes divulgados foram: consórcio HaB, constituído pelas empresas Bureau da Engenharia ECT Ltda, Hendal e Advice Concultoria e Serviços; consórcio SSSE, formado pela empresa espanhola Sener Ingeneria e pelas nacionais Sener Setepla e Engefoto; consórcio Egis-Esteio-Copel, do qual fazem parte a empresa francesa Egis Engenharia e Consultoria Ltda, e as companhias nacionais Esteio Engenharia e Aerolevantamentos S.A e Copel; e o consórcio formado por Sistemas de Transportes Sustentáveis – STS, Pullin e Campano Consultores Associados e Navarro Prado Advogados, pela consultoria Millennia Systems, dos Estados Unidos, e pela EnVia Technologies International.
Conforme o secretário de Estado do Planejamento e Coordenação Geral, Juraci Barbosa Sobrinho, o objetivo é que a nova ferrovia reduza custos logísticos e agilize o transporte da lavoura até o porto. Ele explicou que hoje apenas 20% da mercadoria que chega ao Porto de Paranaguá é transportada por via-férrea.
Na primeira fase, as empresas autorizadas vão elaborar os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental da ferrovia. A partir da conclusão destes trabalhos, com prazo estimado em 270 dias, o governo abrirá processo licitatório para construção e concessão da linha.