Após a oitiva de cinco testemunhas, por volta das 16h desta terça feira (27), foi aberto um intervalo de 20 minutos no julgamento de Carli Filho. Porém, a sessão foi retomada por volta das 16h41. Num dos momentos, o ex-deputado Fernando Carli Filho, que é o réu no processo, chorou.
As testemunhas, que já foram ouvidas, mantiveram as versões dos primeiros depoimentos no inquérito policial. A primeira testemunha foi médico, e amigo de Carli Filho, Eduardo Missel Silva. Ele estaria com o réu no restaurante no dia do acidente. Em seu depoimento, o médico confirmou que estava com o ex-deputado e que a mesa em que estavam teria pedido quatro garrafas de vinho. Missel disse ainda que não poderia confirmar se o réu estaria sem condições de dirigir. Durante o depoimento de Missel, Carli Filho chorou.
O médico, que atendeu o ex-deputado logo depois do acidente, José Antônio Maingue, afirmou que o paciente chegou em coma no hospital. O garçom, Altevir Gonçalves dos Santos, disse que insistiu para que Carli não dirigisse após sair do restaurante. “Eu faria isso com qualquer pessoa. Não sabia que ele era deputado. Mas senti que algo daria errado devido ao estado dele”, contou. Logo depois, Leandro Lopes Ribeiro, testemunha ocular do acidente confirmou, o que já havia dito a polícia, que o ex-deputado trafegava em alta velocidade.
A última testemunha, antes do intervalo, foi Yuri Yasichin da Cunha, que dirigia pela via. Ele afirmou que não viu o veículo do réu, tampouco o acidente, mas, disse que ouviu o estrondo da batida. Foi aberto um intervalo após o depoimento de Yuri e o assistente de acusação, Elias Mattar Assad, falou à imprensa. “Até o momento, pelo o que foi falado pelas testemunhas, não há modificação no que está no processo. Creio que esta parte de audição de pessoas termine até antes que o esperado”, disse.