22/08/2023

Igualdade para mulheres é reforçada em ações no Terminal da Fonte

Durante todo o dia elas estarão distribuindo folder explicativos sobre a data e também realizando ações

463d05f1-0f0f-4b37-be1e-e972165abbab

                                                Presidente da APP- Sindicato, Terezinha dos Santos Daiprai, orientando as  mulheres 

Para lembrar que o Dia 08 de março é o dia que marca a luta das mulheres, os coletivos que estudam a igualdade do gênero na sociedade, os sindicatos, movimentos de mulheres e estudantes estão reunidas no Terminal da Fonte no Centro de Guarapuava, nesta quinta feira (08). Durante todo o dia elas estarão distribuindo folders explicativos sobre a data e também realizando ações como roda de conversa, que será as 16h.

De acordo com a professora e presidente da APP- Sindicato, a vereadoraTerezinha dos Santos Daiprai, o lema deste 08 de Março em Guarapuava é “Nem Tudo são flores, queremos direitos”. “O lema é justamente para tirar esse foco, que muitas vezes o comércio coloca muito, como se o dia oito fosse só para dar uma rosinha para mulher, uma homenagem e está tudo certo. A gente gosta de flores, mas para nós não vale nada dar uma flor no dia oito de março e durante o resto do ano a gente ser exploradas no trabalho que fazemos”.

Para a professora, apesar de toda luta as mulheres ainda continuam sendo tratadas de forma inferior aos homens. “As mulheres continuam ganhando menos que os homens, continuam sendo discriminadas, sendo assediadas, sendo mortas, pelo simples fato de sermos mulheres”.

                                                Maria Eduarda Misi de 17 anos, faz parte da Marcha Mundial das Mulheres

Outra pauta levantada pelas mulheres é contra a reforma trabalhista que vai prejudicar as grávidas. “ Com a reforma trabalhista as mulheres grávidas hoje, por lei ela,s podem trabalhar em lugares insalubres, ou seja, lugares que tenham níveis de radiação, lugares muito sujo, com barulho. Pela reforma trabalhista elas estão sujeitas a trabalhar nesses ambiente, o que antes era proibido”.

A adolescente Maria Eduarda Misi, de 17 anos, faz parte da Marcha Mundial das Mulheres, que teve início em Guarapuava há um ano. Segundo a adolescente,  nesse movimento há muita discussão sobre o papel da mulher na sociedade, debate que é estendido para datas como a de hoje. “ Acreditamos que o Dia da Mulher não é somente chocolates e flores, mas para nós hoje estarmos aqui foi muita luta das nossas antecedentes e precisamos nos unir cada vez mais porque o machismo não acabou. Nós sofremos muito com assedio sexual e precisamos unir forças para acabar com isso de vez e é por isso que estamos fazendo esse movimento hoje”.

 

 

Cristina Esteche

Jornalista

Relacionadas

Este post não possui termos na taxonomia personalizada.

A missão da RSN é produzir informações e análises jornalísticas com credibilidade, transparência, qualidade e rapidez, seguindo princípios editoriais de independência, senso crítico, pluralismo e apartidarismo. Além disso, busca contribuir para fortalecer a democracia e conscientizar a cidadania.