22/08/2023

Projeto fará parte do banco de combate à corrupção

Projeto busca incentivar a formação cidadã de estudantes paranaenses

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O projeto “Geração Atitude – a mudança começa em você”, desenvolvido pelo Ministério Público do Paraná foi selecionado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) como iniciativa de prevenção à corrupção que fará parte do banco de projetos da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Enccla). O trabalho é em parceria com a Secretaria de Estado da Educação, a Assembleia Legislativa do Paraná, o Tribunal de Justiça do Paraná e a Assessoria Especial da Juventude do Governo do Estado),

Ligado ao Movimento Paraná Sem Corrupção, o projeto (cuja página pode ser acessada aqui) busca incentivar a formação cidadã de estudantes paranaenses, promovendo, a partir de atividades nas escolas, a participação social e o protagonismo juvenil. Foi lançado em 2014 e já alcançou cerca de 53 mil alunos de escolas da rede pública do estado, em ações desenvolvidas por 110 promotores de Justiça do MPPR em suas comarcas. Em 2016, o programa foi transformado em política pública estadual, com a edição de Lei nº 849/2015, que tornou o Geração Atitude atividade obrigatória no ensino médio estadual. No ano passado, o projeto recebeu o Prêmio CNMP 2017 (segundo lugar nacional na categoria “Redução da Corrupção”).

A seleção e certificação de propostas de prevenção primária à corrupção pela Enccla faz parte de uma das ações promovidas pela campanha do CNMP #TodosJuntosContraCorrupção, de caráter nacional. A Enccla mantém um banco de propostas para socializar e divulgar boas práticas realizadas em todo o Brasil, com o objetivo de promover a aproximação entre os gestores dos sistemas educacionais e possíveis parceiros apoiadores, como empresas, órgãos públicos, instituições de ensino superior e entidades do terceiro setor.

Conforme explica a página da campanha, “a prevenção primária à corrupção pode ser entendida como toda ação voltada para crianças, adolescentes e adultos, no ambiente escolar, acadêmico, organizacional ou comunitário, com intuito de promover a formação de cidadãos conscientes e mais participativos no enfrentamento à corrupção, tornando-os mais imunes à prática deste crime e mais envolvidos com o controle social”.

Cristina Esteche

Jornalista

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