O futebol de campo voltou a fazer a alegria do guarapuavano com a participação do Batel na Segundona, e com os pés na bola rumo à primeira Divisão. Apesar de todas as dificuldades financeiras para a revitalização do gramado no Estádio Waldomiro Gelinski, a contratação e o custeio de atletas, despesas com viagens, entre outras necessidades, a equipe rubro-negra do Bairros dos Estados venceu o primeiro obstáculo e está classificada para as quartas de final. Mesmo assim, o time faz a última partida da atual fase contra o forte Operário de Ponta Grossa, neste sábado (24), às 15h30, nos Campos Gerais. A equipe precisa vencer e somar mais três pontos.
Tendo ao seu lado a torcida batelina que vem comparecendo ao estádio nos jogos em casa, a Associação Atlética Batel tem ao seu lado, também, 17 empresas que acreditam na força do representante de Guarapuava e contribuem para que o guarapuavano extravase o estresse acumulado na semana, torcendo pelo time do coração.
Porém, a entidade presidida pelo empresário Celso Góes, necessita de mais patrocínios. De acordo com a diretoria, a demanda financeira mensal de janeiro a março é de R$ 60 mil. Mas para concluir o campeonato, esse custo salta para R$ 150 mil por mês, o equivalente a um aumento de 150%.
Uma projeção financeira até maio, quando poderá encerrar o campeonato, o Batel terá mais seis jogos garantidos. Caso seja um dos finalistas mais outras duas partidas serão jogadas. Sem um patrocinador Master, o Batel se vira como pode. De acordo com a diretoria, a renda dos jogos está sendo um dos únicos aportes financeiros que garante as despesas.
“Estamos parcelando tudo. A folha de pagamento está em dia, pois é prioridade. Mas mesmo nessas condições tudo está em dia”, disse um dos diretores.
A arrecadação média nos jogos em casa, que foram três até agora, deu cerca de R$ 50 mil em quase dois meses de jogos, com um déficit estimado de R$ 70 mil.
Para fazer frente às necessidades financeiras, a entidade disponibiliza cotas de patrocínios máster (barra na frente e nas mangas da camisa oficial); placas de 3,0 x 1,0 (R$ 3 mil) com parcelamento; “publimetas” que são as placas que ficam nas linhas de fundo e laterais das traves de gol, no tamanho 6,0 x 1,0 (R$ 5 mil).
Interessados em participar do projeto de retorno de Guarapuava no futebol profissional devem entrar em contato com a diretoria.
DEMANDA FINANCEIRA PARA OS 5 MESES
Hospedagem e alimentação – R$ 50 mil
Manutenção do Estádio – R$ 25 mil
Comissão Técnica e atletas – R$ 150 mil
Material esportivo – R$ 19 mil
Medicamentos – R$ 5,5 mil
Taxas administrativas (Federação Paranaense de Futebol) – R$ 9 mil
Despesas de viagem – R$ 25 mil
Outras despesas – R$ 10 mil
Total estimado – R$ 293,5 mil/ano