A Polícia Militar de Guarapuava localizou o carro que foi usado para a emboscada contra polícias do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) de Curitiba no último dia 5, no estacionamento da rodoviária de Guarapuava. Inicialmente, a PM tinha divulgado que o veículo procurado se tratava de Hyundai/Azera preto, porém, o veículo utilizado no crime, na verdade, se trata de um Toyota/Camry. O automóvel estava em uma oficina de chapeação em Quedas do Iguaçu. A suspeita da polícia é que o veículo estava passando por algum processo para ocultar vestígios do crime.
Relembre o caso
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O caso foi registrado às 14h58 desta segunda feira (23), porém, só foi divulgado publicamente nesta terça (24). Quando a equipe policial chegou ao local, o veículo estava parcialmente desmontado, passando por processo de reforma.
O proprietário do estabelecimento, que não teve o nome divulgado, informou que o veículo foi deixado no local por uma pessoa desconhecida, a pedido do envolvido na situação, como forma de pagamento de uma dívida que a irmã dele teria na oficina.
O veículo foi recolhido e guinchado até a delegacia em Guarapuava, onde foi formalizada a apreensão para os demais procedimentos pertinentes junto ao inquérito policial. O proprietário da oficina se deslocou espontaneamente até a 14ª Subdivisão Policial de Guarapuava, onde prestou esclarecimentos sobre os fatos. Os detalhes do seu depoimento não foram divulgados.
PRISÃO
No último sábado (21), foi preso em Santa Catarina o terceiro envolvido no crime na rodoviária e que estava foragido desde o confronto com a polícia em Guarapuava. Cléber do Prado Silva, que utilizou o Toyota/Camry para fugir logo após o início do tiroteio, foi encontrado no município de Campos Novos, em Santa Catarina, após uma ação conjunta entre a PM do município, a Agência de Inteligência de Campos Novos e o Bope do Paraná. Os policiais realizaram quase três horas de campana para conseguirem localizar e prender o suspeito. Ele estaria morando, há cerca de uma semana, no município catarinense.
A delegada Amanda Ribeiro, que conduz as investigações sobre o caso em Guarapuava, ainda não divulgou informações sobre a prisão de Cléber. As investigações correm em sigilo.