Duas turmas de jornalismo da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) venceram categorias do 22º Prêmio Sangue Novo, iniciativa organizada pelo Sindicato dos Jornalistas do Paraná (Sindijor). Os alunos venceram nas duas categorias em que concorreram: Jornal Laboratório Impresso e Produto Jornalístico Livre. A premiação ocorreu recentemente em Curitiba.
Na categoria Jornal Laboratório Impresso, o trabalho vencedor foi o “Expresso”, desenvolvido em 2017 por cerca de 18 acadêmicos que, na época, estavam no segundo ano da graduação. Um dos membros do grupo é o estudante Matheus Buongermino, que é estagiário no Portal RSN. Na avaliação dele, a linha editorial do jornal laboratório pode ter influenciado no resultado positivo para os acadêmicos. O trabalho foi orientado pela professora Renata Caleffi, junto com o professor Edgar Melech.
“Nós trabalhamos temáticas variadas, muitas delas voltadas para assuntos sociais. As reportagens foram bem extensas, até pelo tempo de produção que a gente tinha, que era relativamente longo”, diz Matheus.
Outro trabalho de alunos de jornalismo que levou o 1º lugar no Sangue Novo foi o Literatube, na categoria Produto Jornalístico Livre. Os responsáveis pelo trabalho são os egressos Diego Augusto Canci, que já foi estagiário do Portal RSN, Caroline Albertini Silva, Jeovana Caroline Wilke Moreira e Fernanda Motter, orientados pela professora Ariane Carla Pereira. Na época que o trabalho foi desenvolvido, em 2017, os agora jornalistas eram estudantes do último ano de graduação.
“O Sangue Novo, como qualquer prêmio, que valoriza a produção acadêmica e a produção técnica é um indício para professores, alunos e universidades que o trabalho que elas vêm fazendo é um trabalho de qualidade, que está em sincronia com que o mercado da área espera para o profissional jornalista”, explica Ariane.
Ela relembra, ainda, que a categoria em que o Literatube estava inscrita comporta trabalhos realizados em mídias que não as tradicionais, como jornais e a televisão, chamando a atenção para os novos modos de se produzir jornalismo.
“Se é um novo olhar para a produção jornalística e a gente ganha um prêmio como o Sangue Novo, então ele também é uma demonstração de que a gente tem pensando os novos caminhos que o jornalismo deve seguir numa perspectiva que parece ser, se não correta, em sincronia com o que o mercado espera”, completa a professora.