Pedágio Solidário terá ações neste sábado (12), em Guarapuava

Este sábado (12) será um dia de ação social em Guarapuava. Voluntários do Projeto Vidas por Vidas estarão em dois semáforos centrais da cidade buscando a colaboração dos guarapuavanos para manter as atividades em prol de moradores de rua.

A partir das 9h, cerca de 40 voluntários, entre jovens e adultos estarão concentrados no semáforo da rua Capitão Rocha com a avenida Prefeito Moacir Júlio Silvestri e na avenida Manoel Ribas com a rua Paraná, recolhendo doações e contribuições dos motoristas e pedestres da região. O grupo deve permanecer nos locais até às 15h.

Todo o valor arrecadado será convertido em prol das ações do Projeto Vidas Por Vidas (Foto: Divulgação)

O valor arrecadado na ação deve contribuir com a aquisição de gás e produtos alimentícios para dar continuidade as atividades voluntárias realizadas há quase dois anos pelos integrantes do Projeto Vidas por Vidas. Todos os dias, às 19h eles se reúnem para preparar alimentos e distribuir a cerca de 30 moradores de rua. Próximo às 21h, eles se deslocam até locais conhecidos e entregam os pratos preparadores aos desabrigados.

Em 2017, o grupo realizou a primeira ação do Pedágio Solidário. De lá pra cá, três edições foram promovidas. De acordo com o integrante da diretoria do Projeto, Diego Rigoni, as arrecadações giraram em torno de R$ 3 mil, que foram convertidas em alimentos.

Este ano, além da busca de contribuições para a compra de produtos alimentícios, o grupo deve direcionar as coletas à reforma e revitalização de uma casa cedida pela Prefeitura Municipal ao Projeto, para abrigar moradores de rua. Atualmente as ações dos voluntários são concentradas em um espaço da Paróquia Santa Cruz.

Segundo Diego, a instalação cedida está no bairro Vila Carli. A propriedade possui 14 cômodos, que devem ser revitalizados pelo projeto.

“Nosso intuito é que esse endereço sirva como um local de passagem. Que eles possam ficar por cinco dias, até serem encaminhados para clínicas e, posteriormente, quando terminarem seus tratamentos, possam retornar à casa, até conseguirem se reestruturar”.

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