22/08/2023


Cotidiano

Movimento no Centro de Guarapuava é reduzido

Algumas lojas fecharam e nas que estavam abertas houve pouca clientela

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Rua XV de Novembro (Foto: RSN)

Ao contrário das milhares de pessoas que tomam contas das ruas centrais da cidade, o sábado (26) foi de pouco movimento em Guarapuava. O fluxo maior de pessoas foi verificado pela manhã. Durante a tarde o número de pessoas ficou reduzido. A causa é a paralisação dos caminhoneiros que entra no sétimo dia neste domingo (27), desabastecendo, principalmente, os postos de combustíveis.

Poucas lojas abriram as portas. O movimento maior foi numa filial de grande rede nacional que atraiu clientes com uma queima de estoque.

“A gente tem que aproveitar um dia assim, porque se fosse em dia normal o movimento seria muito grande”, disse o representante comercial João Luiz dos Santos. “Vou levar pouca coisa, apesar do preço estar bom, mas é que estou a pé”, completou o morador do bairro Santa Cruz.

“As vendas estão bem fracas, pois as pessoas não saíram de casa”, comenta Ana Luiza Ferreira, vendedora de uma loja na Rua Guaíra.

“Ah! A coisa boa é que tem lugar sobrando pra estacionar o carro, coisa que não acontece em outros dias”, diz o autônomo Eduardo Sanchez, enquanto estacionava o veículo na Rua XV de Novembro. “Eu enchi o tanque na quinta feiras à noite e tenho economizado combustível, mas hoje a patroa quis vir por centro, aí a gente veio”, disse o morador da Vila Carli.

Rua SaldanhaMarinho (Foto: RSN)

Tradicional rua de comércio, a Saldanha Marinho também teve movimento menor. “Acho que as pessoas quiseram economizar combustível e ficaram em casa”, comentou a vendedora de uma loja de calçados que pediu para não ser identificada.

Na quinta (25) a Associação Comercial e Empresarial de Guarapuava (ACIG) iniciou uma mobilização visando atrair lojistas para o ato previsto para esta segunda (28).

“Nosso intuito a partir dessa mobilização é estender cada vez mais o convite de adesão à paralisação, para que, na segunda feira (28), o comércio esteja amplamente fechado na cidade. Nossa ideia com essa integração é buscar não só a redução do preço do combustível, mas também a redução da carga tributária”, disse o presidente da entidade, Rudival Kasczuk.

Cristina Esteche

Jornalista

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