Solidariedade e agradecimento foram as manifestações do Movimento de Escoteiros de Guarapuava aos caminhoneiros que estão às margens da BR 277. A iniciativa de levar refeição, agasalhos e cobertas foi do Grupo Manoel Ribas. De acordo com Maria Leonídia Brito, que faz parte do grupo, a ideia nasceu na noite de quinta feira. “Chamamos o Guara-Puava e o grupo veio nos ajudar”.
As tropas escoteira e sênior saíram na redondeza para arrecadar alimentos e, principalmente, cobertores.
Segundo Maria Leonídia, foram arrecadados materiais de higiene, roupas, cobertas. “A maioria dos caminhoneiros não é daqui, e estão sofrendo com o frio. Estão muito bem organizados e repassam para os outros postos as doações”. De acordo com a escoteira, entre as doações que são levadas pela comunidade há pão, bolachas e alimentos não perecíveis, material de limpeza, e outros produtos. O local escolhido foi o Posto Guarapuavão onde estão cerca de 80 manifestantes.
Maria Leonídia Brito é professora e ativista. Por isso já participou de muitas paralisações. “Sei como isso é difícil. Me emocionei muito. E quando estava saindo de lá um senhor pediu para me abraçar, e disse: sabe moça, não sei se eu aguento, estou há 20 dias longe da minha família e ela que é o meu sustento. Falei alguma coisa pra ele mas sei que não foi o suficiente. Mas caprichei no abraço”.