“Somente com as mudanças que estamos sugerindo no sistema de pagamento do auxílio-moradia podemos gerar uma economia anual de até R$ 1,6 bilhão aos cofres públicos. É um cálculo responsável, apurado em estudo da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados. Se somarmos outras verbas extras que vamos submeter ao teto de gastos, como jetons, bônus, honorários de sucumbência, entre outros penduricalhos, esse valor ultrapassa os R$ 2 bilhões ao ano”, exemplificou o parlamentar.
De acordo com Rubens Bueno, não é correto jogar o custo para atender a reivindicações dos caminhoneiros no colo do contribuinte brasileiro. Nesta segunda-feira o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, chegou a cogitar aumento de outros impostos para cobrir o rombo. A redução de tributos do diesel exigirá uma compensação de R$ 4 bilhões.
“Aumentar impostos é fechar a tampa do caixão deste governo. Neste momento deveríamos nos antecipar e pensar em meios de reduzir os impostos dos outros combustíveis utilizados pela grande maioria da população que já não aguenta mais arcar com essa tributação abusiva. Se o Congresso tivesse cumprido sua missão de promover uma ampla reforma tributária não estaríamos passando por isso”, disse o relator do projeto do teto dos servidores, que acredito que a redução dos impostos será um dos grandes temas da próxima eleição.
Bueno iria apresentar seu relatório neste terça-feira na comissão especial, mas com a greve dos caminhoneiros a apresentação foi remarcada para a próxima semana.