A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseção de Guarapuava, designou quatro advogados da área criminal para acompanharem o caso que envolve a morte da advogada Tatiane Spitzner, de 29 anos. Ela faleceu após sofrer uma queda do 4º andar do prédio onde morava, no Centro de Guarapuava, no último domingo (22). O principal suspeito de envolvimento na morte da guarapuavana é o professor universitário Luís Felipe Manvailer.
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Nesta semana, a diretoria da Subseção encaminhou um ofício ao delegado chefe da 14ª Subdivisão Policial (SDP) de Guarapuava, Rubens Miranda, comunicando-o sobre a formação do grupo de trabalho para acompanhamento do inquérito.
Em nota, o presidente da Subseção, Marcos Antonio Maier Carvalho, informou que o ofício requereu que as intimações dos atos referentes ao caso sejam enviadas, também, aos advogados que foram designados pela Ordem. A iniciativa para designação da “comissão especial” se deu devido ao próprio papel institucional da Ordem.
Sempre que há suspeita de crime contra advogados, ou ações que de alguma forma estejam ou tenham ferido as prerrogativas da categoria, é papel da OAB se envolver e garantir que tudo seja esclarecido e os direitos destes profissionais garantidos.
Quando a morte de Tatiane veio à tona, na manhã do último domingo (22), a diretoria da Subseção de Guarapuava se manifestou publicamente logo em seguida, através de nota, pedindo “às autoridades a elucidação do caso o mais breve possível”.
Segundo a diretoria da Subseção, os trabalhos do grupo especial serão divulgados conforme o inquérito avance.