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Da redação (com agências) – A conversa entre o governado Orlando Pessuti e o presidente Lula na tarde desta quarta-feira (2) não surtiu o efeito desejado. A conversa que aconteceu no Palácio do Planalto em Brasília contou com a participação do novo líder do governo na Assembleia, deputado Caíto Quintana (PMDB). Ele disse que em nenhum momento da conversa, Lula pediu para que Pessuti desista de disputar a reeleição para apoiar Osmar Dias ao governo, como vinha sendo especulado pela imprensa. Capito, porém, admitiu a dificuldade em acomodar interesse para a composição de uma aliança PMDB/PT/PDT no Paraná, o que todos consideram a chapa perfeita. “É o desejo de todos, mas precisamos encontrar uma fórmula para fazer isso”, afirmou.
Para buscar uma solução, principalmente com o PDT de Osmar Dias que se mostrou irredutível na conversa com a cúpula petista também na quarta-feira em Brasília, com o ministro Paulo Bernardo, Pessuti agendou encontro com o senador nasegunda-feira (7). Paulo Bernardo vai participar. “Vamos procurar de toda forma unir no Paraná os partidos da base aliada nacional. Se não houver entendimento, cada um que siga o caminho que considerar mais conveniente”, afirmou Caíto Quintana.
Pé na estrada
Se PT, PMDB e PDT ainda não tem nenhuma definição sobre quem será o seu adversário, o pré-candidato tucano à sucessão no Governo do Paraná, Beto Richa tem a certeza de que quer compor um Plano de Governo democrático, com a participação do paranaense, como faz questão de repetir. Na entrevista concedida à imprensa do Oeste do Paraná, nesta quarta-feira (2) em Toledo, Beto Richa, mais uma vez, deu como certa a aliança com Osmar Dias, que seria candidato à reeleição e ainda indicaria o vice na chapa encabeçada pelo tucano. “Todas as conversas com o PDT, o senador Osmar Dias e o deputado Augustinho Zucchi, indicam uma aliança muito próxima com o PSDB, que será anunciada oficialmente esta semana. Juntos somos mais fortes”, afirmou Richa em entrevista a rádio CBN de Cascavel.
