O depoimento de Luís Felipe Manvailer, réu no caso que investiga a morte da advogada Tatiane Spitzner, ocorrida em 22 de julho, poderá não ocorrer nesta quinta feira (13). Na lista dos depoentes do segundo dia de audiência de instrução do processo, Manvailer seria o último a se manifestar à juíza Paola Mancini.
Segundo informações da defesa do réu, a decisão sobre Manvailer depor ou não caberá aos advogados e deve ser manifestada no momento em que o acusado for chamado a sala de audiência para falar.
Ainda de acordo com a defesa, “com as audiências, surgem novas informações, novos fatos, que precisam ser avaliados. Precisa-se de prova. Então, a defesa pode pedir provas, novos exames. Para o Luís se pronunciar e se defender, ele precisa saber da acusação inteira. Por isso, os advogados podem pedir para que ele não fale neste momento”.
A defesa continua: “de certa forma, dependendo de como serão os depoimentos, a defesa pode entender que ele pode falar e ele fale. Se falar, ele será o último dia”, disse.
TESTEMUNHAS
Até o momento, sete testemunhas foram ouvidas. Manvailer acompanhou apenas dois destes depoimentos: o do policial militar Newton Albach e do médico Rodrigo Sereno Crema. Das 16 pessoas que falariam nesta quinta (13), três testemunhas da acusação foram dispensadas no final da manhã. Já dos convocados pela defesa, outros dois foram liberados nesta tarde.
Todos as testemunhas convocadas pela acusação já foram ouvidas, dentre elas o pai e a irmã de Tatiane, Jorge e Luana Spitzner.
Frente a redução do rol de depoentes restam, ainda, três outras testemunhas para se apresentarem e darem seus pronunciamentos à Justiça, antes do depoimento ou não, do réu Luís Felipe Manvailer.