A arquiteta de Guarapuava Larissa Hauagge, de 33 anos, vêm se destacando no cenário dos torneios de Poker há alguns meses. No ano passado, ela morou nos Estados Unidos e após algumas visitas à cidade de Las Vegas, capital mundial dos cassinos, retornou ao Brasil decidida a estudar o Poker para competir nas categorias do esporte.
No mês de dezembro, Larissa participou do ranking final do torneio do Batel Poker Clube, em Curitiba, que reuniu os 50 melhores jogadores do ano, advindos de várias cidades. O Clube teve eliminatórias semanais e mensais durante todo o ano de 2018 para que os jogadores acumulassem suas pontuações para tentar uma vaga no ranking final.
Larissa começou a jogar no Clube apenas no segundo semestre do ano e foi classificada para as finais na 37ª colocação.
“Devido a minha posição inicial nessa última etapa do torneio, comecei a disputa com metade das fichas em relação ao jogador que estava na primeira colocação”, contou Larissa, em entrevista ao Portal RSN.
Mesmo assim, ela conseguiu ultrapassar todos os oponentes, conquistando o primeiro lugar e levando um carro do modelo Audi A3 como premiação.
O Poker é reconhecido desde 2011 como um esporte que treina as habilidades mentais, como o xadrez.
TRAJETÓRIA
A primeira grande competição que Larissa Hauagge jogou foi o BSOP Millions no ano passado, um campeonato brasileiro que é um dos maiores torneios de Poker da América Latina.
Depois disso, Larissa só cresceu no cenário esportivo do Poker. Ela coleciona 13 troféus de torneios, entre eles o de 2º lugar no ranking paranaense 2018 na modalidade High Roller. A arquiteta também teve bons resultados na etapa nacional e chegou a fazer uma mesa final na categoria Ladies do campeonato mundial de Poker deste ano, que aconteceu no Rio de Janeiro. Larissa também participou de torneios em outros Estados e também na Argentina e Paraguai.
Larissa contou que continua trabalhando como arquiteta e com a ajuda de uma equipe que trabalha em seu escritório, ela também consegue levar sua carreira de jogadora de Poker a frente.
“Consigo conciliar a carreira de arquiteta com a de jogadora de Poker e, apesar de às vezes a rotina ficar corrida e ter que virar a noite para dar conta de tudo, eu gosto muito das duas coisas que eu faço e acredito que elas se complementam muito bem para minha realização pessoal”, finalizou.