Da redação (com assessoria) – De quatro em quatro anos dois grandes acontecimentos nacionais monopolizam a atenção do povo brasileiro: eleições presidenciais, para governadores, senadores, deputados federais e estaduais.
Disassociados, porém, podem dividir a atenção do público, pelo excesso de visibilidade de um e a consequente redução na exposição do outro. Nesse jogo quem entra em campo é literalmente o futebol.
Foi justamente a relação entre a política e a Copa do Mundo que pautou o comentário do presidente do PPS em Guarapuava, Cesar Filho, na rádio Cultura AM (foto), nesta quinta-feira (10).
De acordo com Cesar Filho, o fato de a Copa do Mundo e as convenções partidárias ocorrerem no mesmo período acabam fazendo com que as convenções percam visibilidade, no entanto, as lideranças políticas não perdem o foco das discussões.
“O Brasil pára por causa da Copa do Mundo, mas eu não acredito que prejudique a relação dos políticos com as convenções, porque as pessoas que estão diretamente envolvidas acabam tendo um foco muito grande nesse processo”, destacou.
O prejuízo maior, segundo Cesar Filho, é a visibilidade das convenções perante os meios de comunicações e a população. “As convenções acabam tendo menor visibilidade não por que o espaço da mídia seja menor, mas por que a atenção da população está na Copa do Mundo”, concluiu.