22/08/2023
Política

Para Silvestri, ONGs internacionais agem contra interesses do Brasil

Da redação – O deputado federal Cezar Silvestri (PPS) disse ontem quarta-feira (16) que as ONGs internacionais de defesa do meio ambiente se utilizam de argumentos ambientalistas para invibilizar a competitividade do setor agropecuário brasileiro.
Segundo Silvestri, na tentativa de compensar as vantagens do Brasil em relação ao clima para a produção agrícola, as ONGs estrangeiras, a maioria européia, buscam impedir a concorrência por meio de um pretenso discurso preservacionista. “É um argumento falacioso, porque sabem que temos condições de produzir mais e melhor, e a preços mais competitivos”, garante Silvestri, que é produtor rural e integrante da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. 
O deputado diz que com subsídio menor à agricultura, em torno de 5%, o Brasil já está alcançando os mesmos índices de produtividade dos EUA e da União Européia. O subsídio na Europa para o setor agrícola é de 54% e nos EUA de 40%.
“A agropecuária é a grande mola propulsora do desenvolvimento do país, representa 30% dos empregos gerados, 36% do PIB [Produto Interno Bruto] e 65% do resultado da nossa balança comercial com um subsídio pequeno do governo. E isso tem incomodado os interesses dos países ricos, que são defendidos aqui pelas ONGs estrangeiras”, afirma Silvestri.
Para ele, o único objetivo destas organizações é o de impedir o desenvolvimento econômico do Brasil, dando as costas para o fato de que na Europa apenas 0,3% das matas nativas foram preservadas. “Eles não podem nos ditar normas e fazer vistas grossas em seus países de origem”, cobrou.
“Por que as ONGs como a WWF e a Greenpace não tem sido veementes contra o vazamento de petróleo no Golfo do México?”, questiona o deputado, ao colocar em dúvida os reais interesses das organizações não-govermentais no Brasil.

Cristina Esteche

Jornalista

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