22/08/2023


Cotidiano Guarapuava Região Saúde

Pagamento dos funcionários do HST, em Guarapuava, segue sem previsão de data

Repasse depende da Sesa. Neste momento, a categoria não prevê organização de assembleia sobre a situação

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O mais recente atraso no pagamento da folha salarial dos funcionários do Hospital Santa Tereza, em Guarapuava, segue sem data definida para término. O repasse do salário referente ao mês de fevereiro dos 360 funcionários do HST está nas mãos da Secretaria de Saúde do Estado (SESA), que não apresenta data para a liberação.

“Em conversa com a administração do Hospital agora pela manhã, eles informaram que essa parte financeira já está liberada só que eles da Sesa, que fazem a liberação, não dão data, então pode ser de hoje para amanhã, de amanhã para quarta feira. Não há uma data certa”, declarou o presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviço de Saúde de Guarapuava, Alcione de Jesus Domingues ao Portal RSN.

(Foto: Reprodução)

Ainda desgastada, a categoria se recupera da recente greve deflagrada no dia 18 de fevereiro, também em virtude do não pagamento de salário. Por isso, neste momento, ainda segundo Alcione, não há qualquer articulação de assembleia ou discussão sobre o movimento. Durante a mobilização do mês de fevereiro, que durou menos de 24h, apenas 30% dos serviços do hospital foram mantidos.

De acordo com o administrador do HST, Francisco Cogo, a Secretaria Estadual de Saúde informou que “as contas apresentadas já foram aprovadas e que a qualquer momento efetuam o crédito. Mas não foram precisos com a data do crédito”. O valor total da folha de pagamento do hospital é de cerca de R$ 730 mil.

Sobre o caso, em entrevista recente ao Portal RSN, o administrador do HST, informou que não foi possível pagar a folha no quinto dia útil deste mês, ocorrido no dia 6 de março. “Esta situação se dá devido a data de repasse do Estado ser posterior a data de pagamento da folha. Há um espaço de tempo entre a necessidade de saída de caixa e a entrada do recurso que ainda não conseguimos sanar”.

Cristina Esteche

Jornalista

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