A deputada estadual Cristina Silvestri (PPS), autora da Lei que complementou no Paraná o Programa de Combate ao Bullying, relembrou a importância das escolas terem uma atenção especial para o comportamento de seus estudantes, crianças e adolescentes. O complemento à lei foi sancionado pelo Governo do Estado no final de 2018 e, atualmente, está em fase de alinhamento para que ações efetivas comecem a ser realizadas nos municípios.
“Precisamos ter uma atenção especial para o comportamento das nossas crianças. Tanto a escola, quanto os pais ou responsáveis. É fato: antes de traumas ocorrerem por causa do bullying, as crianças dão sinais de que algo não está certo. É nossa obrigação intervir e evitar o pior”.
E é justamente este o principal objetivo do incremento proposto por Cristina Silvestri à Lei de Combate ao Bullying de Cristina Silvestri: fazer com que a detecção destes casos seja precoce e não após decorridos os traumas. Para isso, a nova redação exige, por exemplo, que as escolas produzam relatórios bimestrais das ocorrências de bullying registradas no ambiente de ensino, separados por idade, sexo e séries. Estes dados irão auxiliar no planejamento do Estado e municípios em ações e criação de estudos específicos.
“Estas informações irão resultar na criação de campanhas de informação, conscientização e detecção do bullying no ambiente escolar”. Outro ponto que passa ser previsto na lei é que as escolas devem observar, analisar e identificar eventuais praticantes e vítimas de bullying por meio de investigação comportamental, ação que deverá ser feita por meio de mecanismos não invasivos.
“O bullying é uma realidade em todo o mundo, que pode acarretar em consequências drásticas no futuro. Temos casos com consequências graves que já ocorreram no Brasil e aqui, perto de nós, no Paraná. A conscientização das nossas crianças e adolescentes é, sem dúvida, o melhor caminho”.