22/08/2023
Educação

MP entra com mandado de segurança contra Carli

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O Ministério Público de Guarapuava entrou com um mandado de segurança com pedido de liminar para que a Secretaria Municipal de Educação e Cultura volte atrás na decisão e mantenha o calendário do ano letivo de 2010 e que prevê o início das férias escolares do meio de ano no dia 16 de julho e não em 30 de junho como quer o prefeito Fernando Ribas Carli.

A atitude do promotor   André Tiago Pasternack Glitz foi provocada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Funcionários e Professores Municipais (Sisppmug) que tão logo soube da antecipação do calendário encaminhou solicitação ao MP pedindo a intervenção judicial.

As férias escolares da rede municipal de ensino foram antecipadas por ordem do prefeito Fernando Ribas Carli.  A principal causa, segundo a secretária municipal de Educação, Dorotil Casagrande Melhem em justificativa ao Sindicato, é o rompimento do contrato firmado com transportadores licitados para o transporte escolar. Cerca de seis meses após a licitação e a contratação para a prestação de serviço, Carli viu que ovalor gasto por mês nesse setor é "exorbitante", conforme classificou Dorotil em contato com o Sisppmug. A Prefeitura gasta mais de R$ 800 mil por mês para transportar os estudantes. A quebra do compromisso com os transportadores revoltou a categoria que foi à Câmara na sessão de terça-feira pedir uma posição dos vereadores. A Bancada Carlista, liderada pelo tucano João do Napoleão nesse dia, contra-atacou os manifestantes e houve briga, dentro e fora do plenário. A Polícia Militar foi chamada pelo presidente Admir Strechar. Ontem, quarta-feira (23), porém, João do Napoleão, pivô da confusão, foi a uma emissora de rádio da cidade para pedir desculpas e dizer que os vereadores estão a favor dos transportadores. O vereador, que desde dezembro de 2009 deixou a oposição para voltar a ser um dos principais defensores de Carli, mudou de opinião em menos de 24 horas e jogou a culpa do incidente no próprio prefeito. 

A mudança na data das férias escolares também revoltou pais de alunos das escolas municipais e dos colégios estaduais já que existe um convênio entre o Município e o Estado para que a Prefeitura transporte os estudantes dos colégios estaduais que só entrarão em férias no dia 16 de julho, ficando, portanto, 16 dias sem poderem ir à escola por falta do transporte, principalmente, no interior do município. 

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Cristina Esteche

Jornalista

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