O Ministério Público do Paraná (MP-PR) pediu que Luis Felipe Manvailer, acusado de ter matado a esposa, a advogada Tatiane Spitzner, em Guarapuava, vá a júri popular. Ela foi encontrada morta após cair do 4º andar do prédio em que morava em Guarapuava, no dia 22 de julho de 2018.
Os promotores pediram também na tarde dessa segunda (22), a manutenção da prisão preventiva de Manvailer, sob a alegação de que não houve modificação nas circunstâncias que levaram a decretação da custódia. Ainda de acordo com os promotores “Além da gravidade do crime, não se pode olvidar a conduta imediata do réu após os fatos, no sentido de suprimir provas e empreender fuga”.
Tais pedidos constam no documento de alegações finais, que foi anexado ao processo que investiga a morte. O crime aconteceu em julho do ano passado. Ele é réu no processo por homicídio qualificado, além de cárcere privado e fraude processual. De acordo com o Ministério Público, o acusado alterou o local do crime.
Um exame deixa claro que Manvailer modificou o local onde ocorreu o assassinato ao remover o corpo da vítima e levá-lo ao interior do apartamento, e, também, por limpar os vestígios de sangue no interior do prédio. Em depoimento no dia 21 de março, Manvailer ele negou o crime.