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O delegado Bruno Miranda Maciozek aguarda autorização judicial para a “quebra” de senha de celular da jovem Suelen Weber, de 18 anos, que morreu em 2 de fevereiro de 2019, em situação ainda não esclarecida. O delegado disse que deseja resguardar a validade da prova em juízo.
De acordo com o delegado, que preside o inquérito policial, as conversas por whats app serão decisivas para a conclusão final do caso.
A causa da morte de Suelen, segundo o delegado, já está comprovada pelos laudos periciais. “Ela [Suelen] teve traumatismo craniano”. Outro dado é que o exame material não apresentou nenhuma presença de sêmen, o que descarta a possibilidade de ato sexual antes da morte da jovem. Havia a suspeita de que a jovem teria sido vítima de estupro seguido de morte, e que não foi confirmada pela polícia.
A dúvida agora é em que circunstâncias houve o ferimento fatal. Segundo os dois jovens que estavam a vítima no dia da morte, ela teria aberto a porta do carro, se jogado e batido com a cabeça no chão. Depois disso, Suelen pediu para ser levada para casa, já que tinha saído sem o consentimento da sua avó, com quem morava. Em casa a jovem foi encontrada desfalecida na cama e levada para o hospital de Turvo onde morreu.
De acordo com o Bruno Miranda Maciozek, nos depoimentos dos jovens que se apresentaram acompanhados por advogado, e em outros depoimentos de dois outros rapazes indicados pelos suspeitos, as versões são “vagas” e “evasivas” . Os celulares de todos foram apreendidos pela polícia.