Os transportadores que prestam serviço à Prefeitura ainda aguardam uma comunicação oficial por parte do prefeito Fernando Ribas a respeito do impasse provocado pela publicação de novo edital de pregão eletrônico, paralelo à vigência do contrato em vigor.
“Ainda não conseguimos finalizar a negociação, procurando um acordo de desconto que torne possível a execução do serviço pelas empresas e também equilibrando o orçamento do Município, destinado ao transporte escolar”, afirmou Hemerson Kluber, Diretor do Departamento de Transporte Escolar. Nesta quarta-feira, dia 30, deve haver uma resposta oficial sobre a negociação anunciou o site da Prefeitura, após uma semana do impasse.
Na matéria postada no site, Carli tenta jogar a culpa pela confusão gerada ao Estado. De acordo com a Secretária Municipal de Educação e Cultura, Dorotil Casagrande Melhem, dos gastos com o transporte escolar,o maior investimento fica por parte do Município. “O valor repassado pelo Estado para o transporte escolar é irrisório. São apenas R$ 400 mil por ano, quando a Prefeitura investe mais de R$ 800 mil por mês, sendo que 50% dos alunos que necessitam do serviço são estudantes da Rede Estadual”, afirmou.
O site oficial diz que até dezembro, de acordo com o contrato firmado em janeiro deste ano, a previsão é que a Prefeitura deveria investir um valor de R$11.599.840, aproximadamente R$ 57 mil por dia, no atendimento a cerca de 5 mil alunos das redes municipal e estadual, que utilizam o transporte escolar.
No total, são 223 linhas de transporte escolar em todo o Município, que para serem mantidas, no percurso de aproximadamente 20 mil quilômetros, um número altíssimo, devido à grande extensão de estradas rurais em Guarapuava, na cidade e seus distritos.
Mesmo com as negociações ainda em andamento, o calendário escolar municipal de 2010 será mantido, com as férias marcadas entre os dias 16 de julho a 11 de agosto, no mesmo período das escolas da rede estadual.
Segundo Hemerson Klüber, a verba enviada pelo Estado é proporcional ao número de alunos de cada Município. “Os recursos recebidos são insuficientes. De acordo com esse critério de divisão estabelecido pelo Estado, o Município sai prejudicado, porque o valor enviado é incompatível com o que precisamos executar”, afirmou Klüber.
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