*Reportagem com áudio
A Venezuela vive a maior crise de sua história. O país que há pelo menos três anos passa por problemas de desabastecimento, apagões elétricos e uma gigantesca instabilidade política viveu nesSa terça feira (30) seu momento mais tenso. Tudo começou quando o autoproclamado presidente do país, Juan Guaidó, declarou contar com o apoio de militares e convocou a população as ruas.
“Hoje, valentes soldados, valentes patriotas, valentes homens apegados a constituição, acudiram o nosso chamado”.
Instantaneamente, as autoridades do governo de Nicolás Maduro caracterizaram a fala de Guaidó como uma tentativa de golpe, uma vez que, para eles, o presidente do país continua sendo o líder Chavista.
A partir desse momento, foi desencadeada uma onda de violência por diversas partes do país, mas principalmente na região de Caracas, capital da nação caribenha. Multidões de opositores se aglomeravam pelas ruas do país, enquanto setores do exército e Chavistas reagiam. Houve explosões, atropelamentos, tiros e muitos feridos.
Nas redes sociais, Ruan Guaidó disse que o dia marcava o início da fase final da chamada “Operação Liberdade”. Os acontecimentos geraram reação em todo o mundo. A Rússia acusou a oposição liderada por Guaidó de agir com violência, os Estados Unidos, por outro lado, apoiaram as atitudes do presidente autoproclamado.
Liderados pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e pelo grupo de Lima, a maior parte dos países da América Latina demonstraram apoio a Guaidó. Entre eles, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro. No Twitter, ele escreveu que “o Brasil está ao lado do povo da Venezuela, do presidente Juan Guaidó e da liberdade dos venezuelanos”.
*Reportagem com João Paulo Machado/Agência do Rádio