Após cerca de 20 minutos de audiência com a juíza Liliane Gracieli Breitwisser, na Vara de Execuções Penais, Fernando Carli Filho deixou o Fórum da Comarca de Guarapuava por volta das 16h30 desta terça (28).
Numa viatura do Departamento Penitenciário (Depen), Carli Filho foi levado para a Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG) onde permanecerá em cela especial e individual por ter graduação superior.
De acordo com o criminalista Miguel Nicolau Júnior, que o acompanhou nesta terça, ainda não há informações sobre quantos dias Carli Filho ficará preso em regime fechado.
“Ele fica preso até que a Vara de Execuções Penais [VEP] de Curitiba transfira o processo para a VEP de Guarapuava. Só então a juíza Liliane vai decidir se ele [Carli Filho] vai usar tornozeleira eletrônica ou não”.
Carli Filho está sob custódia em Guarapuava a pedido da defesa que impetrou habeas corpus para que o ex-deputado se apresentasse em Guarapuava e não em Curitiba, onde houve a condenação pelo Tribunal do Júri.
De acordo com Miguel Nicolau Júnior, Carli Filho está consciente de que tem que cumprir a pena. “São 10 anos de sofrimento e ele [Carli Filho] quer que tudo acabe de uma vez”.
Condenado a sete anos, quatro meses e 20 dias de prisão no regime semiaberto, Carli Filho cumprirá um sexto da pena com tornozeleira eletrônica, o equivalente a 15 meses. Depois disso, continuará cumprindo a pena em regime aberto, cumprindo as condições que lhe forem impostas pela juíza da VEP. “É uma semi liberdade”, disse Miguel Nicolau Júnior.