O prefeito de Pinhão, Odir Gotardo ainda aguarda a comissão de greve para uma possível proposta de negociação. Nesta segunda (3) a administração municipal enfrenta o terceiro dia útil de paralisação.
Segundo o prefeito, o Sindicato dos Funcionários Municipais de Pinhão (Simfupi) reivindica reposição salarial, mas a administração municipal está impossibilitada de conceder por estar no limite previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A greve afeta, principalmente, as áreas de saúde e educação, com escolas sem aulas e unidades de saúde fechadas.
Ainda não há um balanço da greve nesta segunda (3), mas até a sexta (31), a estimativa era de que cerca de 400 funcionários tinham aderido ao movimento.”O funcionalismo público precisa entender que não estamos negando nenhum direito, o que é justo, mas pedimos a compreensão e tolerância para recompor a certidão negativa que nos falta para a assinatura de convênios que vão beneficiar a população como um todo”.
Para isso, porém, o prefeito não pode onerar a folha de pagamento que já equivale a 54,4% da arrecadação municipal. “Estamos contendo os gastos para reduzir esse percentual ao limite prudencial previsto por lei, e então vamos conceder a reposição”, assegura Odir.
O Portal RSN procurou a diretoria do Simfupi, mas não foi possível o contato.