22/08/2023

Carta Aberta ao Guaratran é comentada por publicitário de Curitiba

O publicitário Constantino Kotzias comenta a polêmica criada pela Carta Aberta ao Guaratran, assinada pelo jornalista Mauro Xavier Biazi:

"
Leio no site interessante polêmica a respeito do Guaratran. Para que serve? A que se destina? Nasceu como?
Assim como em todas as cidades, aconteceu a municipalização do trânsito. A esfera de atuação da força estadual e a da federal foram reduzidas, por decreto maior.
Com isso, nasceram Guaratrans, Diretrans e outros mais.
Aqui em Curitiba não é muito diferente, assim como em outras cidades.
O trânsito anda um caos, uma barbaridade sem controle, sem fiscalização, sem ação educativa e sem ação nenhuma.
Cada um para onde quer, mesmo às seis e meia da tarde e nada acontece. Aliás, acontece sim: pontualmente às 18 horas, todos os chamados “agentes” do Diretran vão para a Rodoferroviária e encerram seus expedientes. E levados por kombis do Diretran, diariamente.
A meta do dia está cumprida, com centenas de multas pelo uso do celular e pela falta do talão do Estar – e pronto.
Em Guarapuava não é muito diferente.
Vejam o comentário sobre o calçadão da XV com o Guaratran “cuidando” da bebedeira e da balada dos finais de semana.
Aqui, assim como aí, o “peixe fede pela cabeça”.
Não há comando, não há orientação, não há manifestação de “agentes” do trânsito para o trânsito.
Eles querem um emprego e têm. Não querem trabalho.
Fiscalizar, orientar, cuidar do trânsito em engarrafamentos previstos, isto é coisa para quem estiver a fim.
A municipalização, no final das contas, foi uma coisa errada. Com a Polícia Militar em seus tempos áureos cuidando do trânsito e das “blitz” semanais, a vida era melhor. Havia mais segurança, ao menos aparentemente.
Com a tal da municipalização, não treinaram pessoas para exercer este papel. Apenas um uniforme, um controle de tráfego mal feito, multas e advertências pela falta do talão de estacionamento e só.
Quer que funcione?
Ajude a mudar. Proteste mais, critique, menospreze.
Com o menosprezo, tudo se altera. Principalmente a índole de quem deveria agir e não age.
É por aí…. "

Cristina Esteche

Jornalista

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