Os advogados de defesa de Luis Felipe Manvailer, acusado de matar a esposa Tatiane Spitzner em julho do ano passado em Guarapuava, entraram com um recurso na Justiça na noite dessa terça (18), solicitando que o acusado não vá a júri popular.
No dia 17 de maio, a justiça determinou que Manvailer fosse a júri popular pelos crimes de fraude processual e homicídio qualificado. O recurso da defesa sustenta a tese de que Tatiane Spitzner se suicidou e que Luis Felipe não teria força para lançar o corpo.
A defesa alega ainda que testemunhas teriam ouvido gritos da mulher durante a queda. O Ministério Público acusa Manvailer de matar Tatiane por esganadura. Na sequência, de acordo com a denúncia, ele jogou o corpo pela sacada do prédio onde moravam, depois recolheu o corpo e o levou de volta para o apartamento.
FRAUDE PROCESSUAL
Sobre a acusação de fraude processual a defesa pede revisão. A acusação diz que o réu alterou o local do crime quando lançou a mulher e depois da queda recolheu o corpo. Os advogados de defesa afirmam que a “sua intenção era apenas não deixar o corpo de sua esposa exposto ao relento”.
O recurso da defesa pede também a revogação da prisão preventiva afirmando que “não há mais o clamor social que outrora existira” e “já se findou a instrução penal”.