O Ministério Público do Paraná entrou com recurso para que Luis Felipe Manvailer, acusado de matar a mulher Tatiane Spitzner em Guarapuava, seja julgado pelo Tribunal do Júri por cárcere privado juntamente com o feminicídio e fraude processual. A acusação não foi acatada pela juíza quando houve a decisão de que Luis Felipe fosse a júri popular. A defesa recorreu e insiste na tese de que Tatiane se matou.
A solicitação foi no início da tarde desta segunda (24). No texto, os promotores afirmam que “no presente caso, temos um tempo juridicamente relevante, na medida em que o cárcere privado durou quase 20 minutos, período no qual houve a prática de diversas agressões por parte do acusado e este veio a matá-la por asfixia”.
O MP se baseou nas imagens das câmeras de segurança para confirmar que as imagens fornecem elementos suficientes que indicam a prática do crime pelo período de tempo entre 2h38 e 2h57 do dia 22 de julho de 2018.
Os promotores afirmam que Tatiane teve a liberdade de locomoção restringida pelo acusado, que a obrigou a permanecer com ele, mediante violência física, na garagem, no elevador, no corredor do andar do apartamento do casal e dentro do apartamento.