22/08/2023
Cotidiano

Empresários reclamam de atoleiros nas ruas do CDI

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A falta de manutenção e de pavimentação na maioria das ruas do Centro de Desenvolvimento Industrial (CDI) em Guarapuava está preocupando empresários que empresas sediadas no local.
Matagal, valetas, esgoto que corre a céu aberto toma conta das ruas. A Rua Antonio Gaudi esquina com a Rua Dario Borges de Lis é um exemplo dessa situação. Na Rua Flavio C. dos Santos não é diferente. Há valetas nos dois lados da via. De acordo com um dos empresários que entrou em contato com a Rede Sul de Notícias, há locais que se transformaram em "verdadeiros atoleiros". Caminhões de empresas sediadas no CDI ficam encalhados em dias de chuva prejudicando o escoamento da produção ou a entrada de produtos.
"Não sabemos mais o que fazer e não temos mais a quem recorrer. Estamos cansados de reivindicar melhorias junto à Prefeitura sem nenhum retorno. E essa situação não é de hoje. Já vem acontecendo há anos”, afirmou outro empresário durante contato com a RSN. Ambos pediram para que seus nomes fossem preservados.
Nesta sexta-feira (16), às 14h30, a RSN tentou manter contato direto com o secretário municipal de Indústria e Comércio, Mauro Cláudio Temoscho, mas o telefone direto da Secretaria tocou até retornar para a central telefônica da Prefeitura. Novo contato e desta vez pelo ramal da Secretaria também foi tentado, mas ninguém atendeu a ligação.
O CDI é um dos mais importantes bairros industriais de Guarapuava e está localizado dentro da área urbana nas proximidades da Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG). Uma das poucas ruas pavimentadas,de acordo com empresários, está sediada uma das empresas do prefeito Fernando Ribas Carli. Nem mesmo a Rua Dario Borges de Liz que passa em frente a PIG está pavimentada.
O secretário de Obras, Francisco Silvério, em contato direto com a Rede Sul de Notícias, confirmou a existência um trecho crítico no CDI provocado pelas chuvas que caíram no município na semana passada. “A Prefeitura iniciou os trabalhos lá, mas não deu tempo de acabar. Tão logo pare de chover os serviços retornam e todas as ruas de lá serão cascalhadas”, prometeu Silvério.

Cristina Esteche

Jornalista

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