A Prefeitura de Guarapuava anunciou no final da semana que a construção de uma nova célula do aterro sanitário para a cidade está em andamento. A expectativa é de que as obras sejam concluídas em um mês.
De acordo com a assessoria a manutenção do local garante o cumprimento da lei que exige que todos os municípios possuam um ponto de destinação correta do lixo. Além disso, há também a preocupação com saúde pública e ambiental.
O engenheiro ambiental da Secretaria de Meio Ambiente, Cleverson Luiz Dias Mayer, explicou a importância do aterro. “Se não tivéssemos o aterro sanitário, o resíduo estaria em contato com o solo, causando contaminação do lençol freático e, consequentemente, da água”.
Além disso, ele reforçou a necessidade de conscientização da população. “É importante que as pessoas se conscientizem. Elas são responsáveis pelo lixo que geram e que temos um custo para dar a destinação correta para ele. O que fazemos é cuidar para que não haja problemas de saúde futuramente”.
MANUTENÇÃO
Em Guarapuava, a cobrança da taxa de lixo é destinada aos custos do processo de coleta, destinação e manutenção do aterro sanitário. Diariamente, são recolhidas 100 toneladas de lixo doméstico na cidade, que em breve, serão depositados na nova célula.
“A primeira etapa foi de nivelação do terreno, seguida da instalação da geomembrana (uma lona espessa que protege o solo da infiltração do chorume). Então, passamos para a fase da proteção da lona, onde são colocados e compactados 70 cm de terra”, explicou Cleverson. Agora, a manutenção está na fase de implantação do sistema de drenagem ligado as lagoas de tratamento do chorume.