22/08/2023


Cotidiano Guarapuava Paraná

Quilombola de Guarapuava é homenageada pelo Governo do Paraná

A luta quilombola é pelo direito à terra herdada

destaque mariluz

Mariluz Marques Follmann (Foto: Lizely Borges/Terra de Direitos)

A líder quilombola Mariluz Marques Follmann, de Guarapuava, foi uma das 30 mulheres negras homenageadas pelo Movimenta Preta, em Curitiba. Ela é presidente da Associação Heleodoro, entidade que luta pela retorno à terra herdada. Trata-se da área Invernada Paiol de Telha – Fundão – no município de Reserva do Iguaçu.

De acordo com a Agência Estadual de Notícias, o Movimenta Preta foi promovida pela Superintendência Geral da Cultura. A parceria foi com a Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho e apoio do Conselho da Promoção de Igualdade Racial (Consepir).

Conforme a ANPr, o objetivo foi dar visibilidade ao Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e ao Dia Nacional Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Ambos celebrados no dia 25 de julho.

SOLENIDADE

Políticas públicas para promoção da igualdade, representatividade, combate ao racismo e acesso à educação e cultura foram alguns dos assuntos presentes no discurso das 30 mulheres homenageadas. A solenidade foi miniauditório do Museu Oscar Niemeyer (MON), na semana passada.

Conforme a Agência, o presidente do Conselho, Saul Dorval da Silva, frisou a importância das políticas públicas na área. E também o repasse, pelo governador Carlos Massa Ratinho Júnior, de R$ 2 milhões da Secretaria de Estado da Fazenda para o Fundo Estadual de Promoção da Igualdade Racial.

O Governo do Paraná está sendo parceiro nessa luta por igualdade.

De acordo com o cônsul-geral do Senegal no Paraná e Santa Catarina, Oseil Moura dos Santos, a única inserção do negro se faz pela educação e cultura. “Por isso, parabéns pela nossa luta”.

Algumas mulheres homenageadas (Foto: Divulgação)

SERVIÇO

A programação do Movimenta Preta continua ao longo do mês. Assim, haverá debates na Biblioteca Pública, show e a exposição “Ero Ere: Negras Conexões”. Tudo isso, no Museu de Arte Contemporânea do Paraná, em Curitiba.

 

Cristina Esteche

Jornalista

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