A líder quilombola Mariluz Marques Follmann, de Guarapuava, foi uma das 30 mulheres negras homenageadas pelo Movimenta Preta, em Curitiba. Ela é presidente da Associação Heleodoro, entidade que luta pela retorno à terra herdada. Trata-se da área Invernada Paiol de Telha – Fundão – no município de Reserva do Iguaçu.
De acordo com a Agência Estadual de Notícias, o Movimenta Preta foi promovida pela Superintendência Geral da Cultura. A parceria foi com a Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho e apoio do Conselho da Promoção de Igualdade Racial (Consepir).
Conforme a ANPr, o objetivo foi dar visibilidade ao Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e ao Dia Nacional Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Ambos celebrados no dia 25 de julho.
SOLENIDADE
Políticas públicas para promoção da igualdade, representatividade, combate ao racismo e acesso à educação e cultura foram alguns dos assuntos presentes no discurso das 30 mulheres homenageadas. A solenidade foi miniauditório do Museu Oscar Niemeyer (MON), na semana passada.
Conforme a Agência, o presidente do Conselho, Saul Dorval da Silva, frisou a importância das políticas públicas na área. E também o repasse, pelo governador Carlos Massa Ratinho Júnior, de R$ 2 milhões da Secretaria de Estado da Fazenda para o Fundo Estadual de Promoção da Igualdade Racial.
O Governo do Paraná está sendo parceiro nessa luta por igualdade.
De acordo com o cônsul-geral do Senegal no Paraná e Santa Catarina, Oseil Moura dos Santos, a única inserção do negro se faz pela educação e cultura. “Por isso, parabéns pela nossa luta”.
SERVIÇO
A programação do Movimenta Preta continua ao longo do mês. Assim, haverá debates na Biblioteca Pública, show e a exposição “Ero Ere: Negras Conexões”. Tudo isso, no Museu de Arte Contemporânea do Paraná, em Curitiba.