22/08/2023
Cotidiano Guarapuava

Comerciantes têm até setembro para banir uso de canudinhos plásticos

Em fase de orientação, fiscais visitam bares, lanchonetes e restaurantes em Guarapuava

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Fiscais visitam o comércio em Guarapuava (Foto: Secom)

Comerciantes de Guarapuava estão eliminando os canudinhos plásticos. São restaurantes, bares, lanchonetes, padarias e outros estabelecimentos comerciais que, aos poucos, estão se adequando à lei n° 2944/2019. Por isso, para que o cliente possa consumir sucos, água e refrigerantes só é possível a distribuição de canudos biodegradáveis ou copos.

Assim, para o cumprimento da legislação, fiscais da prefeitura estão percorrendo esses estabelecimentos. De acordo com o fiscal, Thiago Delocir de Mattos, a meta é visitar todos os estabelecimentos até o final deste mês. “Neste momento, estamos fiscalizando a área central da cidade. Até setembro vamos visitar todos os estabelecimentos para depois retornar e averiguar se, de fato, estão cumprindo a nova lei”. Conforme informou Mattos, 70 locais já foram visitados.

É que até setembro os comerciantes têm prazo para adaptação. De acordo com a Secretaria Municipal de Comunicação (Secom), na fase atual os fiscais apenas notificam e orientam sobre a nova legislação. Porém, a partir de setembro, quem descumprir a lei será multado em R$ 560.

Entretanto, esse valor pode aumentar para R$1.200, em caso de reincidência. Após a terceira autuação, a lei prevê o fechamento do estabelecimento.

NOS OCEANOS

A tendência de banir o consumo de canudos plásticos começou em 2018 e é internacional. Entretanto, longe de ser o maior problema na questão de preservação do meio ambiente, essa restrição pode ser um apelo para discussões mais amplas desse tema. Como por exemplo, o uso de sacolas, garrafas e sacos plásticos.

Porém, os números do consumo diário de canudos plásticos impressionam. De acordo com o Fórum Econômico Mundial existem 150 milhões de toneladas métricas de plásticos nos oceanos. Assim, segundo o Fórum, caso o consumo de plástico siga no mesmo ritmo de hoje, cientistas preveem que haverá mais plástico do que peixes no oceano até 2050.

Cristina Esteche

Jornalista

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