Funcionários dos Correios em Guarapuava aderiram à greve geral decretada na noite de terça (10). A paralisação na cidade começou na noite dessa quarta (11) e tem 70% de adesão.
De acordo com o sindicalista Alexsander Menezes, a categoria pede reposição da inflação do período.
Além disso, os servidores federais pedem que seja reconsiderada a retirada de pais e mães do plano de saúde. Conforme Menezes, a categoria quer também melhores condições de trabalho e outros benefícios. “O Governo está propondo o corte de 20% nos benefícios. Porém, isso representa um impacto de 40% sobre o salário de um carteiro, por exemplo”.
Conforme o sindicalista o salário é de R$ 1,8 mil. “A população precisa entender que estamos em greve para defender os nossos direitos já conquistados. Não queremos prejudicar ninguém”.
A categoria também se posiciona contra a privatização da estatal. Essa proposta do Governo Federal foi incluída em agosto deste ano no programa de privatizações. De acordo com Alexsander Menezes, dos 5.570 municípios brasileiros, apenas 324 são “interessantes” para a iniciativa privada. Isso significa que os demais ficarão com serviços precários.
Municípios pequenos como Pinhão, Pitanga, Cantagalo, Prudentópolis e outros da nossa Região ficarão sem agência.
Assim, Menezes lembra que em muitos municípios são as agências que funcionam como agentes bancários e outros tipos de prestação de serviços. “Além do mais os serviços serão caros”.
Por isso, um abaixo-assinado coleta assinaturas contra a privatização. Dessa forma, a coleta será regional e tem o apoio da vereadora Terezinha Daiprai (PT).
“A nossa intenção é juntar 250 mil assinaturas no país e enviar ao Congresso Nacional”. Entretanto, apesar da greve, serviços considerados básicos estão sendo executados. Porém, todos em ‘operação tartaruga’.
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