Espaços públicos de Guarapuava serão liberados para adoção por parte da comunidade. De acordo com projeto de lei aprovado por vereadores, serão disponibilizados, inicialmente, espaços esportivos, de recreação e ‘playground’.
Conforme o secretário municipal de Esportes, Pablo Almeida, a proposta viabiliza a ampliação, manutenção e cuidado dos espaços propostos. “Todos os espaços públicos da cidade e do interior serão disponibilizados. Mas num primeiro momento, vamos fazer uma experiência com os esportivos”.
Embora os equipamentos e espaços públicos sejam de responsabilidade do Executivo, a tendência dessa modalidade de ‘terceirização’ cresce no Brasil. Assim é grande o número de municípios que aderindo a essa alternativa numa época em que a arrecadação está cada vez menor.
De acordo com Pablo Almeida, em Guarapuava, foi composta uma comissão que envolve representantes das secretarias de Habitação, Comunicação, Administração e Procuradoria. A primeira reunião será na terça (8) quando serão definidos os lotes. É que o adotante será responsável por vários espaços ao mesmo tempo. Isso para evitar a escolha apenas de logradouros centrais. “Ainda não sabemos quantos locais terá cada lote, mas vamos misturas os centrais com os dos bairros e distritos”. Conforme Pablo, serão 16 quadras de gramas sintéticas (três em construção), 42 academias ao ar livre e 10 ‘playgrounds’.
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Assim, em contrapartida, o adotante terá espaço publicitário no local escolhido. Dessa forma, poderá colocar placas, bancos e outdoors, conforme condições dispostas no edital e no termo de adoção. De acordo com o projeto, o custo com manutenção e ampliação do espaço adotado será de inteira responsabilidade da empresa adotante.
“Este projeto é um marco e um legado que a administração municipal deixa, porque certamente os espaços públicos esportivos, parques, praças, quadras e academias poderão receber um cuidado maior a partir dessa lei e da parceria com os adotantes.
Dessa forma, poderão participar pessoas físicas, entidades da sociedade civil, associações de moradores e pessoas jurídicas legalmente constituídas no município. Conforme a proposta, o processo de escolha dos adotantes será precedido de edital de chamamento público. Nesse documento conterá os requisitos, obrigações e critérios de participação e seleção.
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