Vereadores e comunidade são contra criação de cargos na Câmara

O projeto de lei que cria cargos comissionados e prevê abertura de concursos público na Câmara de Vereadores em Prudentópolis foi retirado da pauta. O pedido de vistas foi feito pelos vereadores Ioroslau Woruby (PTB), Osmário Batista (PTB) e Soraia Valeria Bubniak (PHS).

Conforme o PJ 21/2019 serão 11 novos cargos, dos quais seis comissionados e cinco efetivos. De acordo com a Câmara, o projeto de Lei, de autoria da Mesa Executiva da Câmara, já está aprovado em primeira votação. Segundo a Assessoria de Comunicação do Legislativo, o impacto na folha de pagamento será de R$ 350 mil ao ano. Porém, além da criação dos novos cargos, também haverá reajuste para alguns cargos. Assessor legislativo, por exemplo, passará de R$ 3 mil para R$ 3,5 mil.

Vereador Ioroslau Woruby (Foto: Divulgação)

‘MOMENTO É DE ENXUGAR’

De acordo com Woruby, que já antecipou ser contra o aumento de cargos comissionados, o momento é de ‘ enxugar’ a estrutura e não de aumentar as despesas. “Estamos vivendo um momento em que os governos federal e estadual cortam despesas e como nós, aqui, vamos aumentar”? Conforme o petebista, a opinião pública também se mostra contrária a esse projeto de lei.

“A sociedade é contra e eu como primeiro secretário da Mesa também sou. Já pedi vistas e quando voltar vou votar contra”, antecipa. Porém, Woruby diz ser favorável a servidores concursados, quando houver necessidade. “Sou favorável à contratação de servidores, mas por concurso público. Comissionados é cargo político. O concursado cumpre horário, faz bem o serviço. Já o comissionado tem serviço de má qualidade”.

Conforme o também petebista Osmário Batista disse ao Portal RSN, ele também é contra esse projeto de lei. “A economia do país está passando por recessão. Portanto, é preciso conter despesas e aumentar. O governo estadual e federal estão fazendo isso e nós vamos na contramão? Muitas pessoas da sociedade tem essa mesma opinião e já se posicionam contrárias”.

Assim, a vereadora Soraia Valéria disse que pediu vistas para melhor estudar o projeto de lei.

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