22/08/2023


Brasil Comunidade Cotidiano

Com a chegada do Verão, atenção deve ser redobrada com os pets

No Verão os cães são quatro vezes mais suscetíveis a infestações por carrapatos e pulgas. Além disso entenda como ajudar seu pet a não sofrer com o calor

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Médica Veterinária orienta sobre os cuidados no calor com os cães (Foto: Reprodução/RSN)

Neste domingo (22) teve início o Verão no Brasil. Assim, nesta estação os cães são quatro vezes mais suscetíveis a infestações por carrapatos e pulgas. Conforme os especialistas, isso ocorre porque neste período os dias têm temperaturas mais altas, chuvas fortes e um maior período de luz solar, criando um ambiente perfeito para o aumento da reprodução desses parasitas.

Além disso, estudos mostram que apenas 5% dos carrapatos estão presentes nos animais durante os casos de infestações, os outros 95% estão presentes no ambiente. A médica-veterinária, Mariana Amâncio, orienta que os donos de cães procures especialistas antes de optar por remédios por conta própria.

Existem medicamentos responsáveis por inibir que as fêmeas de pulgas e carrapatos botem seus ovos no ambiente e ainda impede o desenvolvimento dos carrapatos jovens em carrapatos adultos, quebrando o seu ciclo reprodutivo. Com isso, além de proteger o cão, o produto também preserva o ambiente e a família.

Ela alerta ainda sobre a presença de mosquitos, não somente da dengue, mas de outras doenças, que começam a se proliferar com mais facilidade em dias quentes e oferecerem riscos à população e aos animais, por conta do aumento de casos de Leishmaniose.

O clima quente e chuvoso favorece também o aumento populacional principalmente dos mosquitos infectados, pois ele precisa de água e de um clima mais quente para poder se reproduzir. Podendo apresentar ou não sintomas visíveis no animal, a Leishmaniose não tem cura, mas há tratamento. Por isso é vital ter o hábito de levar o animal ao veterinário regularmente e utilizar soluções que agem como um repelente do mosquito.

Outros cuidados requerem dos donos uma boa dose de observação. Assim, quando estão com muito calor, os animais costumam ficar com a boca aberta, a respiração ofegante, deitados em locais com piso frio e com as patas traseiras abertas, bebem uma grande quantidade de água e procuram sempre se abrigar em sombras.

A especialista explica que nesses casos é preciso minimizar os efeitos tomando algumas atitudes simples como passear com o animal nos horários mais frescos. Além de evitar exercícios em excesso, não deixá-los presos dentro do carro, tosar ou aparar os pelos. E ainda fornecer água fresca e trocar várias vezes ao dia, colocar cubos de gelo na água, usar ar-condicionado ou ventilador e dar banho em temperatura ambiente, também podem ajudar a diminuir a temperatura corporal.

Mesmo após todas essas medidas, fica o alerta: se mesmo assim o animal apresentar sinais de fadiga, fraqueza, tontura e desânimo, talvez esteja com a temperatura alta e precise da atenção de um médico-veterinário.

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Cristina Esteche

Jornalista

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