O número de incêndios facilitados pelo ar seco e pelas tradicionais queimadas está preocupando o Corpo de Bombeiros de Guarapuava pelo aumento de ocorrências registrado nos últimos meses. Somente em julho o Corpo de Bombeiros atendeu 38 incêndios. Até ontem, 23 de agosto, já havia o registro de 37 ocorrências.
"Se for comparar com o mês de janeiro, por exemplo, que teve apenas registro de incêndio, vemos um aumento absurdo", afirma o sargento Rocha.
De acordo com o bombeiro, a época do ano faz com que agricultores realizem as queimadas, uma prática que independente da época não é permitida. Razões para a proibição é o que não faltam. "É uma questão de saúde, de risco de acidentes e de incêndios que se agrava porque o ar está muito seco," diz.
A legislação brasileira não proíbe a realização de queimadas, mas impõe condições para que elas aconteçam da maneira mais segura possível. Uma delas, segundo a Polícia Ambiental de Guarapuava, é pedir a autorização do Instituto Ambiental do paraná (IAP). "Se chama queimada controlada", diz a Força Verde. Uma das formas de rpevenção é construir aceiro em torno da área a ser queimada, que deve ter, no mínimo, 3 metros de largura (essa largura deve ser duplicada nos casos de áreas florestais, de vegetação natural, de preservação permanente e das protegidas pelo Poder Público.