O presidente Jair Bolsonaro comunicou nesta sexta (17) o desligamento do secretário Especial da Cultura, Roberto Alvim, do cargo. O Presidente classificou o discurso em vídeo de Alvim como sendo “um pronunciamento infeliz, ainda que tenha se desculpado, tornou insustentável a sua permanência”. O comunicado foi feito em nota distribuída pela Comunicação oficial.
A NOTA
Na nota, o presidente Bolsonaro reiterou seu repúdio às ideologias totalitárias e genocidas, bem como qualquer tipo de ilação às mesmas. “Manifestamos também nosso total e irrestrito apoio à comunidade judaica, da qual somos amigos e compartilhamos valores em comum”.
Entretanto, esta foi apenas uma das polêmicas envolvendo o atual governo. Ainda nesta semana, o chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Fabio Wajngarten, foi acusado de receber dinheiro de emissoras de televisão, como a Band e a Record, que são beneficiadas por suas decisões. Essas empresas são duas das cinco que recebem do governo. Fabio é responsável pela distribuição de verbas publicitárias do governo federal.
Ele é sócio majoritário da FW Comunicação e Marketing, e detém 95% das cotas da empresa. A FW oferece serviço de controle de concorrência e ‘checking’. Além de também faz estudos de mídia. Apesar desse envolvimento, o Presidente Jair Bolsonaro o manteve no cargo.
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