Ela ainda sentem o cheiro do mato, o barulho do rio, o vento frio no rosto nas noites de lua. No memória ainda viva, as cantorias à beira do fogo de chão, o cheiro da carne assada, o som da gaita. As gargalhadas quebrando o silêncio da noite, o som da viola, o descanso da sesteadas.
Sentindo no ‘pêlo’ o cansaço provocado pelo trote do cavalo, mas o gosto pela aventura levou cerca de 30 tropeiros e amazonas a deixaram Pitanga no dia 19 de janeiro e só retornaram na última terça (17).
De acordo com o vereador Silmar Cardoso dos Santos, foi mais a terceira edição da Tropeada ‘Abrace Pitanga’, instituída por lei de sua autoria nos festejos de aniversário do município.
“Eu e meu colega tropeiro, José Rodrigues, vulgo, Zé do Bar, costumeiramente, saíamos nas tropeadas dos municípios circunvizinhos, na ocasião do aniversário do nosso município”.
Conforme Silmar, numa dessas tropeadas, ele teve a ideia e convidou o amigo ‘Zé do Bar’, para fazer a tropeça de Pitanga. “Conversamos com o Prefeito Maicol, este abraçou a ideia. Então em 2018, iniciamos e realizamos agora a terceira tropeada Abrace Pitanga, nos festejos do aniversário da nossa Pitanga”.
É LEI
De acordo com o vereador, ele entrou com projeto de lei na Câmara e foi aprovado por unanimidade. “Tornamos lei a Tropeada Abrace Pitanga”.
Assim, preservando uma tradição antiga do município, a tropeada atraiu cavaleiros de Santa Maria do Oeste, Mato Rico e Manoel Ribas.
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