Uma dívida de R$ 15 milhões, dos quais R$ 6 milhões já foram pagos. O ônus dessa ‘herança’ é a falta de certidões negativas e 14 irregularidades que impedem a assinatura de muitos convênios. Esta foi a situação encontrada pelo prefeito de Reserva do Iguaçu, Sebastião Campos, quando assumiu a administração há cerca de três anos e meio.
De acordo com o prefeito, a maior parte da dívida (R$ 6 milhões) é do Fundo Municipal de Previdência, seguida por débitos com a Copel, Sanepar e outras. “Estamos recolhendo aos poucos”. Todavia, mesmo fazendo o parcelamento da dívida e faltando apenas três para serem pagas, “está tudo travado”.
De acordo com o prefeito, aos poucos, as finanças do município estão sendo equilibradas. “Quando assumi a última emissão de certidão do Tribunal de Contas tinha sido em 2013. Agora, está em dia desde o ano passado, mas faltam outras. Mas a contabilidade do município está em dia”.
PRIORIDADES
Embora passando por essa crise, os 380 funcionários, que representam 51% da folha de pagamento, recebem os salários em dia. “Zelamos o nosso funcionalismo porque quem trabalha precisa receber”.
Conforme Sebastião Campos, apesar das dificuldades a administração ‘dá a volta por cima’. Para se ter uma ideia o município possui 1,5 mil quilômetros de estradas rurais, com 35 linhas do transporte escolar em 18 comunidades. A manutenção das estradas é feita regularmente.
Paralelamente, a saúde e a educação são prioridades. “Contratamos 17 novos funcionários para a Saúde e 15 novos professores. Nossa rede municipal possui 1,2 mil alunos em seis escolas na sede e no interior”.
‘Driblando’ a situação administrativa e contando com parcerias estaduais e federais, Sebastião Campos diz que ‘corre atrás’.“Já concluímos a super creche e o Centro de Convivência de Assistência Social”.
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