A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que manterá em março a bandeira tarifária na cor verde, sem cobrança extra na conta do consumidor. A bandeira foi a mesma aplicada em fevereiro.
Assim, de acordo com a agência, a decisão de manter a bandeira na cor verde se deve a recuperação nos níveis dos reservatórios em virtude do volume razoável de chuvas no mês de fevereiro.
Conforme a Aneel, em fevereiro, os principais reservatórios de hidrelétricas do Sistema Interligado Nacional (SIN) apresentaram recuperação de níveis em razão do volume de chuvas próximo ao padrão histórico do mês.
“A previsão para março é de manutenção dessa condição hidrológica favorável. Isso aponta para um cenário com elevada participação das hidrelétricas no atendimento à demanda de energia do SIN, reduzindo a necessidade de acionamento do parque termelétrico”.
De acordo com a agência, o volume de chuvas refletiu-se na redução do preço da energia no mercado de curto prazo (PLD) e dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF). O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada.
BANDEIRAS TARIFÁRIAS
Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. Conforme a Agência Brasil, o funcionamento das bandeiras tarifárias tem três cores: verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2). Assim, as cores indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.
O acréscimo cobrado na conta pelo acionamento da bandeira amarela é de R$ 1,34 a cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1, o valor a mais cobrado é de R$ 4,16 a cada 100 kWh.
Entretanto, no patamar 2 da bandeira vermelha o valor é de R$ 6,24 por 100 kWh consumidos. Por fim, a bandeira verde não tem cobrança extra.
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