A Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), junto com outras entidades do setor produtivo, encaminhou nesta sexta (27), um documento ao governador Carlos Massa Ratinho Junior.
De acordo com a Faciap, são sugestões e reivindicações econômicas diante dos desafios que os empresários têm enfrentado. A causa é o enfrentamento da pandemia causada pelo coronavírus. Conforme a entidade empresarial, o documento resultou de reunião nessa quinta (26) entre presidentes das associações comerciais. Cledemar Mazochin, de Guarapuava, participou.
Segundo o documento, a classe manifesta apoio ao Governo do Estado e solidariedade a toda a sociedade. E deixa claro que é dever de todos “a preservação da saúde e o cumprimento das decisões dos Poderes Executivos”. Assim como as decretações de fechamento do comércio com foco no distanciamento social.
Porém, da mesma forma, coloca que o impacto da paralisação do comércio traz desafios ainda maiores a toda sociedade. Portanto, não somente ao setor produtivo. Assim, pede ao Governo do Paraná, em parceria com os prefeitos, que estude formas de gradualmente permitir o retorno social, produtivo e econômico.
Além disso, sugere 23 medidas que podem contribuir com isso. Assim, em Guarapuava, as medidas para o retorno gradual do comércio serão anunciadas em 6 de abril.
MEDIDAS SUGERIDAS
– Foco em estratégia de quarentena e isolamento para os grupos de risco, liberando parte da força de trabalho para retorno às atividades, priorizando, quando possível, o home office;
– Permitir que as empresas operem com horário ampliado, para evitar aglomerações e possam distribuir os atendimentos;
– Determinar o funcionamento das indústrias, do comércio e de serviços, mesmo que seja em regime de escalas com suas equipes alternadas caso o setor produtivo tenha essa possibilidade (adequando a cada tipo de segmento);
– Determinar que os segmentos de serviços, comércio varejista e atacadista, que mantenham o controle de acesso dos clientes respeitando as distâncias mínimas e fornecendo meios para a higienização dos colaboradores e clientes;
– Fornecer equipamentos de proteção para os colaboradores de vendas, produção e entrega, os quais possam, de alguma forma ter contato com outras pessoas;
– Garantir aos colaboradores que se enquadram no grupo de risco fiquem de quarentena, com subsídio financeiro (garantia de salário) pelo Estado.
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