A Polícia Militar atendeu nessa segunda (13) uma ocorrência de furto em uma propriedade rural no Distrito do Guará em Guarapuava. Por volta das 6h30, os policiais foram até a estrada rural do Papuã com um homem de 31 anos que relatou aos policiais que a propriedade onde trabalha tinha sido furtada.
De acordo com o homem e com outros dois funcionários que estavam no local, três ladrões chegaram em um Fiat Fiorino Branco, com capota na caçamba. Um deles sem capuz estava com duas armas. Em uma das mãos ele segurava um revólver e na outra uma pistola.
Já os outros dois estavam encapuzados, e um deles segurava uma espingarda. Conforme as vítimas, os três anunciaram o assalto falando que era para abaixarem as cabeças e não olharem para o rosto deles. Além disso, os bandidos afirmaram que as vítimas não tentassem fazer nada, pois estavam em sete ladrões.
O trio pediu as chaves dos tratores da fazenda, mas os funcionários disseram que as chaves da residência da propriedade estariam com outro funcionário, e que ele só retornaria no dia seguinte à propriedade. Sendo assim, um dos assaltantes ficou na casa com um refém e os outros foram até a fazenda, onde arrombaram a residência e roubaram algumas ferramentas de trabalho e um freezer.
Entretanto, os ladrões não conseguiram ligar os tratores, por isso não roubaram. De acordo com um dos funcionários, enquanto era mantido refém uma viatura da Rotam e uma da equipe do Guará passaram na frente da casa dele. Porém as equipes policiais foram averiguar uma outra situação no vizinho.
CONTRATAÇÃO DE PRANCHA
O ladrão que o mantinha como refém perguntou se ele tinha chamado a polícia. A vítima disse que não. Depois que as viaturas passaram os assaltantes foram embora. O homem disse que os ladrões levaram o celular, mas inicialmente não teve interesse em bloquear a linha telefônica porque estava em dúvida e não tinha certeza se os bandidos tinham roubado o aparelho.
Mais tarde, conforme a PM, o funcionário que chamou a polícia conseguiu informações que havia sido contratada uma prancha em Maringá para carregar os tratores. Ele informou o nome e o telefone do proprietário da prancha. Assim, em contato, o dono da prancha afirmou aos policiais que o serviço tinha sido contratado por um homem e informou os telefones do contratante.
De acordo com relato, o contratante estava em um GM Corsa Preto. O dono da prancha se prontificou em enviar para a polícia, vídeos gravados por câmeras no dia em que o contratante esteve na empresa, para auxiliar nas investigações.
SANTA MARIA DO OESTE
Em Santa Maria do Oeste, um homem de 27 anos foi até o destacamento policial e relatou que nessa segunda (13), o vizinho de 21 anos viu e o informou que a cerca da propriedade dele estava danificada. Além disso, ele informou ao dono do sítio, que percebeu a falta de algumas cabeças de gado.
No sítio, os dois constataram o dano e o furto de seis cabeças de gado raças Simental, Holandês, Tabapuã e Charolês. De acordo com o dono, o gado furtado possui uma marca “S” para possível identificação.
A vítima ainda informou que o furto possivelmente teria ocorrido entre a noite de sexta (10) e a manhã dessa segunda (13), já que nessas datas ele e o vizinho – que é responsável por tratar o gado -, não foram até o sítio. Até agora, ninguém foi encontrado.
Leia outras notícias no Portal RSN.