O encerramento das atividades do PolloShop em Curitiba, anunciado nesta segunda (20), traduz o momento em que país vive com a pandemia do novo coronavírus. De um lado a economia se ressente com a paralização das atividades comerciais, de outro a saúde depende da continuidade do isolamento social para impedir o avanço da covid-19.
Porém, no caso do PolloShop são 25 anos de uma história ímpar. Com um perfil mais voltado para um centro comercial, que se auto-denominava shopping, o espaço agregava micro e pequenos empreendedores.
Localizado no Alto da XV de Novembro, a capacidade para 220 lojas estava com cerca de 50% desocupada. Porém, a diversidade surgia com lojas de moda feminina, masculina e infantil, acessórios. Além de presentes, brinquedos, papelaria, produtos para casa, cafés e restaurantes.
Afetado por problemas financeiros responsáveis já pelo fechamento de uma das duas unidades, há cerca de cinco anos, o shopping não resistiu.
De acordo com comunicado aos lojistas, estes terão um prazo de 30 dias para a desocupação das lojas. Conforme esse documento, uma das causas teria sido a falta de consenso na negociação no contrato de aluguel do imóvel.
ALUGUEL MUITO ALTO
O PolloShop argumenta que uma das causas é que não houve consenso na renegociação de redução do valor, como houve proposta de reajuste. Assim, há três anos uma ação revisional tramita na justiça.
Entretanto, a crise se agravou com a pandemia do novo coronavírus, que determinou o fechamento dos shoppings e a suspensão dos pagamentos por parte dos lojistas. Assim, a administração do PolloShop não conseguir arcar com o valor do aluguel e a solução foi encerrar a atividade.
Porém, como alternativa aos lojistas há um acordo com empreendedores de outros shoppings para que haja transferência das atividades para outro espaço.
Leia outras notícias no Portal RSN.