A mobilização de lideranças políticas, autoridades judiciais, OAB e moradores de Palmital pode ter revertido uma normativa do Estado. A intenção das secretarias de Segurança Pública e da Saúde era criar uma unidade Sentinela no município. Ou seja, presos que estejam com suspeita ou infectados pela covid-19 seriam remanejados para a cadeia pública de Palmital. Porém, para que isso acontecesse, os presos que já estão na cadeia de Palmital seriam transferidos para as unidades prisionais de Guarapuava (PIG e PEG) e de Laranjeiras do Sul.
Porém, mensagem do deputado Artagão Júnior encaminhadas à lideranças politicas do município asseguram que esse projeto está descartado. Entretanto, não nenhum documento oficial sobre esse posicionamento. Por ser sábado e o deputado comungar a fé adventista ele não atende ligações aos sábados.
De acordo com a carceragem de Palmital, a cadeia tem capacidade para 24 presos e está com 39. “Quando veio o ofício do Estado para a juíza de Direito, a notícia se espelhou e já houve manifestação popular na noite de quinta e também ontem, sexta”.
PITANGA ESTÁ NA NORMATIVA DO ESTADO
Conforme as informações a unidade Sentinela receberia os presos de Guarapuava que possam estar infectados ou com suspeita da doença. Assim, uma equipe do Departamento Penitenciário (Depen) esteve em Palmital na quinta (7). Com 15 mil habitantes, a cidade não possui hospital e está sem registro de casos da covid-19.
Entretanto, no texto da normativa consta também uma unidade na cadeia de Pitanga. Segundo a carceragem, a cadeia está com superlotação. “A nossa capacidade é para 36 e estamos com 85 presos. E a população de Pitanga não quer nenhum preso com coronavírus”. Conforme Roberto Guimarães, em Pitanga o Conselho da Comunidade encabeçou o debate para impedir que a unidade sentinela na cidade.
O Portal RSN tentou contato com o Depen, porém, sem retorno.
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